Agora já não tenho tempo para escrever no meu blog. Durante a semana raramente chego a casa com vontade de ligar o PC. Quando o faço, como hoje, é porque o email está a ficar entupido. Vem o fim-de-semana e só me apetece sair, ver o sol, sentir a areia, ficar a olhar para o mar, e abraçar os meus farruscos de 4 patas. No fundo o que me apetece mesmo é viver. A internet encurta distâncias, transpõe n barreiras, mas nem por um segundo me dá o prazer de estar na praia a ser invadida pelo Sol de Inverno, ou das conversas tolas e animadas que se tem com os amigos, sentada num café qualquer. Gosto de me sentir viva. De sentir a vida dentro e fora de mim.
Tenho que ir dormir. Poucas horas de sono, cérebro reduz a velocidade de raciocínio e a cervical reclama de uma forma bastante dolorosa. E há também os sonhos típicos de alturas de stress. Sonhos? Pesadelos...
Vou dormir.
Beijos para a M. e a J.
Nem sei se o que escrevi faz sentido.
A saudade pode ser boa ou ruim. Pode desenhar um sorriso terno no rosto ou transformar o olhar numa expressão triste. A minha saudade hoje tão depressa é boa como ruim. Hoje o D. faria 34 anos. Tenho saudades da desarrumação; do cuidado, só teu, com que mexias e guardavas os teus livros (que agora são meus e eu tento ter o "teu cuidado" com eles...); do sorriso malicioso que deixavas fugir quando colocavas o corpo em tom de gozo; das gargalhadas que, quando permitias que se soltassem, enchiam uma sala. Nunca te vi sorrir forçado. Nunca te vi fazer esforço para soltar sorrisos. Agora que o pensamento e a memória reproduzem a imagem que quero guardar de ti, tenho o teu sorriso como algo de único e a que poucos tinham acesso.
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Gelado da Casa Inglesa (ao qual demos o nome de "cagalhão" pela sua forma)
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Empadas de atum
Caril de amendoim
Camarão descascado por outra pessoa
Bicicleta
Viagens
Feira da Ladra
Lhasa de Sela
Mr. Bungle
Tenho saudades do D.. Tenho saudades do meu Tio.
Desde de quarta-feira que não me sais do pensamento... as saudades são muitas, mas sinto-me bem quando em pequenas coisas recupero o tempo que já não existe. Deste-me o CD deles, uma das tuas bandas de eleição. Fica o registo de uma música que me devolve a consciência de uma presença roubada.
Faith no More | Angel Dust | Easy
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